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sábado, 3 de abril de 2010

Consórcio rio naval quer construir no caju

Consórcio rio naval quer construir no caju

O consórcio Rio Naval, integrado pelas empresas Sermetal, IESA, MPE e a coreana Hyunday, apresentou proposta para construir navios dos grupos 1, 2 e 3 do edital, que prevêem a armação de embarcações do tipo aframax, suezmax e panamax. A empresa pretende construir os navios, caso seja vencedora na licitação, no estaleiro Sermetal, localizado no Caju, bairro do Rio de Janeiro.

Já o consórcio da Eisa Montagem, da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, apresentou proposta para construir navios panamax e gaseiros. O consórcio concorre para a construção dos gaseiros com o Estaleiro Itajaí, de Santa Catarina, que conseguiu participar da disputa através de liminar obtida na 46ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que mais tarde foi ratificada em instância superior pelo Tribunal de Justiça do Rio. O estaleiro havia sido eliminado da etapa de pré-qualificação, mas conseguiu retornar à disputa baseado em sua capacidade técnica de construção.

Segundo o diretor do Eisa, Jorge Roberto Coelho Gonçalves, a proposta do Itajaí deverá ser mais competitiva que a apresentada pelo Eisa Monatagem, já que o estaleiro é especializado na construção de navios gaseiros.

O consórcio liderado pelo estaleiro Mauá Jurong, de Niterói, que concorre com apoio tecnológico da chinesa Maric CSSC, apresentou propostas para armar apenas navios de produtos, apesar de ter capacidade para produzir navios de grande porte.

Segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o resultado das propostas e os contratos serão assinados em março deste ano e o primeiro navio estará flutuando até o final do ano. Machado afirmou que a retomada da construção de navios de grande porte no Brasil é uma das promessas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com a encomenda de barcos de apoio e construção de plataformas no Brasil. "Não se produz navios deste tipo (de grande porte) no País há 20 anos", disse.

O presidente da Transpetro admitiu que os primeiro navios terão custo de produção superior na comparação ao praticado no mercado internacional, mas ele preferiu não estimar valores. Segundo Machado, com a curva de aprendizagem dos estaleiros, o custo de construção do navio entrará em uma trajetória de declínio, tornando-se competitivos internacionalmente. "As premissas do Programa de Modernização e Expansão da Frota são que os navios sejam construídos no Brasil, que se garanta um índice de nacionalização de 65% e que os estaleiros sejam competitivos a nível internacional.

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