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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

bolsas

Bolsas para cursos no setor offshore e portuário em Campos


Com a expectativa de um promissor mercado nos próximos anos, os setores portuário, offshore e industrial exigem qualificação da atual mão de obra nacional. E uma boa oportunidade para aprimoramento profissional surge com as bolsas oferecidas pela Prefeitura de Campos, no Rio de Janeiro, importante polo de exploração de petróleo na costa brasileira.

São 2.100 vagas para 17 diferentes cursos, incluindo Gestão de Petróleo e Gás, Logística Portuária com NR 29, assistente técnico de Mecânica Industrial e auxiliar de Plataforma com Movimentação de Carga. Do total de vagas oferecidas, 145 são gratuitas, 115 com bolsas de 70%, 140 com bolsas de 60% e 1.700 com bolsas de 50%. As inscrições são concorridas e vão até o dia 22 de outubro.


Os últimos meses têm apresentado uma enxurrada
de descobertas de petróleo na Bacia de Campos

A duração dos cursos varia de acordo com o tema abordado. Os mais curtos têm 45 dias e os mais longos serão concluídos em até 16 meses. Inscrições e mais informações sobre o assunto devem ser obtidas na Secretaria de Trabalho e Renda na Prefeitura de Campos, na Rua Marechal Floriano, 255, no Centro do município fluminense.

sábado, 3 de abril de 2010

qualificação abende SNQC ano:2012

Qualificação Abende -SNQC
Postado por Aprenda Tentando às 15:37

Nível Técnico agora é exigência para certificação

Lembramos que a partir de 2012 será exigido do profissional que queira se certificar em Ensaios Não Destrutivos, a escolaridade mínima de Ensino Médio de Nível Técnico. Essa decisão foi aprovada pelo Conselho de Certificação, já que além da experiência na atividade é preciso que os profissionais possuam sólidos conhecimentos de metalurgia, processos de fabricação e defectologia.


Informação retirado da - ABENDE News - Edição nº 178 - 25 de Março 2009‏

SUPER CONSÓRCIO

Construtoras formam superconsórcio
Jornal do Commercio, Bruno Villas Bôas, 17/jan


Os consórcios formados, um pelas construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, e outro pela Queiroz Galvão, em conjunto com a Samsung e o Estaleiro Aker Promar, uniram-se em um único grande consórcio para concorrer à construção dos maiores navios em licitação na Transpetro, empresa de transportes da Petrobras. A Comissão de Licitação da Transpetro divulgou ontem, durante a sessão pública de recebimento das propostas, a aceitação do pedido de união dos grupos. Os demais concorrentes, que souberam apenas ontem da formação do novo consórcio, afirmaram que irão estudar eventuais recursos administrativos ou até judiciais contra a medida.

As propostas foram recebidas pelo presidente da Comissão de Licitação, Ednardo Fernandes Cardoso e pelos membros da comissão Nilton Gonçalves, Vitor Faria Ramos e Nico Sérgio de Oliveira.

A Transpetro recebeu ofertas de seis dos sete consórcios que permaneceram na disputa dos primeiros 26 petroleiros, de um total de 42 navios que serão encomendados até 2009. Um deles, o estaleiro Rio Grande, do Grupo do empresário Daniel Birman, não compareceu à sessão pública. A data de entrega das propostas foi adiada por três vezes pela estatal. Estima-se que a construção das embarcações demandará mais de US$ 1,9 bilhão e gerará 22 mil empregos apenas na primeira fase.

O novo consórcio anunciado ontem apresentou proposta de construção de petroleiros suezmax e aframax, os maiores do edital da estatal. A união das empresas estava sendo comentada no mercado há alguns meses e gerou desconfiança sobre sua legalidade entre alguns dos concorrentes. Segundo o diretor do Brasfels, Carlos Filipe Rizzo, o departamento jurídico do estaleiro irá analisar a legalidade da medida com base nos termos da pré-qualificação e qualificação da licitação.

MELHOR PARA O RIO?

Para brasfels, todos podem ser afetados

"Eles mandaram um comunicado anunciando o pedido de modificação do consórcio e apresentaram a resposta durante a sessão. Em tese, todos os concorrentes serão afetados. Isso porque quem está no Grupo A poderia ter apresentado propostas para qualquer navio em licitação. A Transpetro tem seu juízo de valor, mas ninguém teve acesso a documento nenhum", disse Rizzo, lembrando que o novo consórcio poderá ter um desempenho econômico mais forte.

O diretor do Grupo MPE, David Fischel, empresa que integra o consórcio Rio Naval, afirmou que a interpretação da Transpetro é discutível. Ele explicou que as empresas haviam sido habilitadas em consórcios diferentes e que irá avaliar as medidas cabíveis. "Não será o caso de discutir na Justiça, o que poderá emperrar um pouco o processo de licitação, mas vamos avaliar o recurso administrativo", disse Fischel, afirmando, no entando, que a medida diminui a quantidade de concorrentes na licitação, o que será positivo para o seu consórcio, ainda que tenha formado um grupo mais forte na disputa.

Os consórcios liderados pela Brasfels e pelo Grupo MPE são os únicos que disputam navios suezmax e aframax. Os dois modelos de navios, de 165 mil e 108 mil toneladas de porto bruto, respectivamente, são utilizados para o transporte de óleo cru. O primeiro tem capacidade para transportar 1,05 milhão de barris e o segundo, cerca de 700 mil barris. A expectativa da Transpetro é anunciar o resultado da licitação e assinar os contratos até o final de março deste ano.

Segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a decisão foi tomada pela Comissão de Licitação da Transpetro. Ele explicou que, através de uma decisão empresarial, qualquer um dos concorrentes poderia ter solicitado a fusão de consórcios, desde que mantida a condição financeira e técnica da qualificação. Ele acrescentou que eventuais ações jurídicas dos concorrentes poderão ocorrer, mas lembrou que a Comissão de Licitação cumpriu os requisitos previstos no edital. "Tudo foi feito de uma forma transparente e discutida. Nenhum dos licitantes teve qualquer surpresa, porque já tínhamos avisado através de comunicado sobre a decisão, como faz parte das regras de qualquer edital", conclui Machado.

Os representantes do consórcio formado pelas construtoras não se manifestaram sobre as possíveis ações administrativas e judiciais dos concorrentes. As construtoras Camargo Correia, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão também integram um único consórcio para participar da licitação da plataforma fixa de gás natural da Petrobras, que irá operar no campo do Mexilhão, na Bacia de Santos, a partir de 2008. A plataforma terá capacidade de produção de 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

GIGANTE

Wagner Victer critica decisão da Comissão de Licitação

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, criticou ontem a decisão da Comissão de Licitação da Transpetro de autorizar a unificação de dois consórcios em um único, que passou a ser integrado pelas construtoras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão, além dos estaleiros Aker Promar, de Niterói (RJ) e da coreana Samsung. Segundo ele, a medida rompeu os princípios da pré-qualificação da licitação da estatal e deve ser alvo de análises do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo o secretário, a exclusão do grupo norueguês Aker Yards e da japonesa Mitsui - as empresas integravam os dois consórcios antes deles serem unificados - deveria ter reduzido a pontuação técnica do novo consórcio. "O consórcio agora é conhecido como Frankenstein, por ter sido formado a partir de retalhos dos dois grupos anteriores", disse Victer.

O novo consórcio participa da disputa sem possuir um estaleiro, que seria construído em Suape (PE) depois da licitação e em caso de vitória dos grandes navios do edital, como suezmax e aframax. "Estamos estudando possibilidade de entrar com representação no Ministério Público. O que era boato (a formação de um único consórcio entre grandes construtoras) virou realidade. Eu particularmente não acreditava que isso iria ocorrer, pois é um absurdo. O TCU precisa fazer alguma coisa. Uma licitação não é um jogo de corta e cola", disparou.

Victer acrescentou que a formação do consórcio é uma "forçação de barra" para que as construtoras fiquem com os 10 navios suezmax e os cinco aframax da licitação. "Quando a comissão for abrir os preços, tenho certeza de que os valores estarão absurdamente altos. Além disso, tirar os navios suezmax ou aframax do consórcio Rionaval ou Brasfels, estaleiros qualificados, é um ato criminoso", disse o secretário

ESTALEIROS

A LICITAÇÃO PARA OS 26 NAVIOS CONSÓRCIOS HABILITADOS Consórcio Sermetal, IESA, MPE e Hyunday (Coréia)

Local de construção: Rio de Janeiro (RJ)

Quer construir: Suezmax, Aframax e Panamax

Consórcio EISA Montagem e STX (Coréia)

Local de construção: Rio de Janeiro (RJ)

Quer construir: Panamax e Gaseiros

Consórcio Mauá Jurong e Maric CSSC (China)

Local de construção: Niterói (RJ) ou Barra do Riacho (ES)

Quer construir: Produtos

Consórcio Brasfels, Keppel Fels (Cingapura) e Daewoo (Coréia)

Local de construção: Angra dos Reis (RJ)

Quer construir: Suezmax e Aframax

Consórcio Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Aker Promar e Samsung (Coréia)

Local de construção: Suape (PE)

Quer construir: Suezmax e Aframax

Consórcio Estaleiro Rio Grande e Ishikawajima (Japão)

Local de construção: Rio Grande (RS)

Não apresentou propostas

Consórcio Estaleiro Itajaí

Local de construção: Itajaí (SC)

Quer construir: Gaseiros

Fonte: as empresas e Comissão de Licitação. Diálogo para baratear aço

presidente da Transpetro

O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, disse ontem que pretende negociar com as companhias siderúrgicas brasileiras a redução do preço das chapas de aço usadas para a construção de navios e plataformas de petróleo. Segundo Machado, os estaleiros pagam preços 30% superiores na comparação aos concorrentes internacionais pelo insumo. Caso as negociações não sejam bem sucedidas, a Transpetro pedirá ao Governo federal redução de impostos federais para a importação do aço naval. Ele explicou que o preço do aço praticado pelas siderúrgicas brasileiras inclui o valor que custaria a importação do produto de usinas estrangeiras. Machado disse que a intenção seria conseguir redução de impostos federais sobre a matéria-prima - como Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), Imposto de Importação (II) e PIS/Cofins - de forma a diminuir o preço de importação do produto e tentar, desta maneira, reduzir o preço do aço vendido pelas siderúrgicas nacionais. Machado explicou que uma possível importação do aço não afetará o conteúdo nacional das embarcações, determinada em 65% do custo de construção do navio. No edital, segundo o presidente da Transpetro, está especificado que o custo do aço entrará nos cálculos de nacionalização apenas se o preço do produto no mercado brasileiro for compatível ao praticado no mercado internacional. "Os concorrentes da licitação para a construção dos 26 navios tiveram de entregar uma proposta comercial para a construção das embarcações contendo o valor do aço e outra sem o valor da matéria-prima. O aço representa 31% do valor final do navio", disse Machado, durante coletiva à imprensa realizada ontem, na sede da estatal, no Centro do Rio. Segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, uma solicitação semelhante de redução de impostos foi feita pelo Governo do Estado, há cerca de seis meses, para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. "Não existe uma solução única para a questão do aço. Devemos organizar neste mês um debate sobre o assunto, com presença dos estaleiros e do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)", conclui Victer.

Aker promar teria economizado US$ 450 mil

Aker promar teria economizado US$ 450 mil

O estaleiro Aker Promar, por exemplo, importou o produto para a construção de um barco de apoio e economizou aproximadamente US$ 450 mil, segundo informação de fontes. O mercado de construção naval deverá demandar 580 mil toneladas de aço entre 2006 e 2010, uma média de 96,6 mil toneladas por ano, segundo dados do Instituto de Pós-Graduação de Pesquisa em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj). A Usiminas e a Cosipa, empresas do Sistema Usiminas, são as únicas fornecedoras brasileiras das chapas navais grossas (utilizadas para construção de cascos). Em 2003, a Cosipa forneceu cerca de 83 mil toneladas de aço para o segmento naval, sendo 51 mil toneladas para o mercado interno. Segundo a Usiminas, a fabricação de chapas grossas está sendo incrementada.

Brasfels quase fica de fora

Brasfels quase fica de fora

O Grupo Keppel Fels, controlador do estaleiro Brasfels, de Angra dos Reis (RJ), decidiu de última hora, apresentar propostas financeiras para construção de navios do tipo suezmax e panamax para a Comissão de Licitação da Transpetro, empresa de transporte da Petrobras. A estatal recebeu ontem as propostas dos consórcios que concorrem à construção de 26 navios de um total de 42 embarcações a serem encomendadas.

Segundo o diretor da empresa, Carlos Filipe Rizzo, o estaleiro está focado no mercado de construção offshore - como plataformas e barcos de apoio - e precisou avaliar as expectativas de ocupação das carreiras nos próximos anos. Ele afirmou que as propostas foram estudadas ao longo dos últimos meses e que o estaleiro aguardava o andamento do processo para a tomada de decisão.

"Pediram a nossa participação com preços competitivos e decidimos entrar na disputa. Avaliamos que poderíamos participar e fizemos a nossa proposta. O prazo estava um pouco apertado, mas conseguimos fazer uma proposta muito competitiva", disse Rizzo, lembrando que o Governo do Estado e o Governo federal solicitaram a participação do estaleiro, o maior da América Latina.

Entre os primeiros 26 navios que a Transpetro vai encomendar estão embarcações do tipo suezmanx (lote de 10 unidades), aframax (cinco), panamax (quatro), produto (quatro) e gaseiros ou GLP (três). Durante a sessão pública, a comissão de licitação recebeu dois envelopes de cada consórcio participante: um com a proposta técnica e documental, e outro com a proposta financeira.

Rizzo disse que a Comissão de Licitação da Transpetro precisa avaliar com cuidado as propostas financeiras das empresas concorrentes. Segundo ele, na ficha da proposta não havia um opção que indicasse de forma clara se os preços ofertados pelos estaleiros incluíam os impostos federais e estaduais.

Consórcio rio naval quer construir no caju

Consórcio rio naval quer construir no caju

O consórcio Rio Naval, integrado pelas empresas Sermetal, IESA, MPE e a coreana Hyunday, apresentou proposta para construir navios dos grupos 1, 2 e 3 do edital, que prevêem a armação de embarcações do tipo aframax, suezmax e panamax. A empresa pretende construir os navios, caso seja vencedora na licitação, no estaleiro Sermetal, localizado no Caju, bairro do Rio de Janeiro.

Já o consórcio da Eisa Montagem, da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, apresentou proposta para construir navios panamax e gaseiros. O consórcio concorre para a construção dos gaseiros com o Estaleiro Itajaí, de Santa Catarina, que conseguiu participar da disputa através de liminar obtida na 46ª Vara Cível do Rio de Janeiro, que mais tarde foi ratificada em instância superior pelo Tribunal de Justiça do Rio. O estaleiro havia sido eliminado da etapa de pré-qualificação, mas conseguiu retornar à disputa baseado em sua capacidade técnica de construção.

Segundo o diretor do Eisa, Jorge Roberto Coelho Gonçalves, a proposta do Itajaí deverá ser mais competitiva que a apresentada pelo Eisa Monatagem, já que o estaleiro é especializado na construção de navios gaseiros.

O consórcio liderado pelo estaleiro Mauá Jurong, de Niterói, que concorre com apoio tecnológico da chinesa Maric CSSC, apresentou propostas para armar apenas navios de produtos, apesar de ter capacidade para produzir navios de grande porte.

Segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o resultado das propostas e os contratos serão assinados em março deste ano e o primeiro navio estará flutuando até o final do ano. Machado afirmou que a retomada da construção de navios de grande porte no Brasil é uma das promessas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com a encomenda de barcos de apoio e construção de plataformas no Brasil. "Não se produz navios deste tipo (de grande porte) no País há 20 anos", disse.

O presidente da Transpetro admitiu que os primeiro navios terão custo de produção superior na comparação ao praticado no mercado internacional, mas ele preferiu não estimar valores. Segundo Machado, com a curva de aprendizagem dos estaleiros, o custo de construção do navio entrará em uma trajetória de declínio, tornando-se competitivos internacionalmente. "As premissas do Programa de Modernização e Expansão da Frota são que os navios sejam construídos no Brasil, que se garanta um índice de nacionalização de 65% e que os estaleiros sejam competitivos a nível internacional.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

rov

Operação submarina

Atividade offshore ressente-se de profissionais qualificados em robótica para atuação em serviços de operação e Manutenção. Criado o 1º centro de treinamento em águas profundas

Pesquisa divulgada no ano passado pela Universidade de Stanford (EUA), relacionada à atividade offshore internacional, aponta que na área de robótica submarina cerca de 40% da força de trabalho com experiência deixará o mercado nos próximos cinco a 10 anos. Por outro lado, na análise conduzida pela empresa britânica Douglas Westwood Limited, com foco de negócio centrado na área de energia, o mercado de ROVs (Veículos de Operação Remota) responderá em termos mundiais por um aumento direto da demanda (equipamentos, serviços e pessoal) em torno de 70% no período de 2007-2011, com maior concentração na África e no Brasil.

De acordo com José Ramos Duarte Jr., sócio da RRC Robótica Submarina, empresa com sede em Macaé (RJ) e que acaba de criar o primeiro Centro de Educação em Águas Profundas do país, é importante ressaltar que o estudo da empresa britânica é anterior às recentes descobertas brasileiras anunciadas na camada pré-sal. Como ressalta Ramos, a atividade petrolífera offshore não vive só de tecnologia de ponta voltada às áreas de exploração & produção, englobando aí os serviços de Manutenção. Exige na mesma medida profissional altamente qualificado que, pelos dados citados, já se contabiliza clara carência, sem falar que os profissionais brasileiros, reconhecidos lá fora pela sua grande habilidade na operação de ROVs, vêm em boa parte trocando o mercado interno pelo externo.

“A boa reputação de nossos profissionais na área de robótica submarina, atraídos por ofertas de trabalho mais vantajosas para atuarem no mercado internacional, é fato”, ressalta Ramos Duarte. Com isso, acrescenta, eles passam a ser alvo de contratação por parte de empresas externas o que agrava o problema de falta de mão-de-obra especializada, problema constatado aqui e lá fora. A título de exemplo, segundo Ramos, duas grandes multinacionais que atuam no país estão tendo sérios problemas com a perda de mão-de-obra para concorrentes.

Treinamento especializado – Com a criação do Centro de Educação em Águas Profundas, localizado em sua sede em Macaé, a RRC Robótica oferece treinamento teórico e prático com simuladores de ROV que são uma réplica de sistemas de controle de modelos operados no mercado internacional. Em 118 horas de treinamento (54 horas teóricas e 64 horas práticas), a empresa pode formar um profissional apto a atuar no mercado. Os treinamentos em sistemas de ROV elaborados pela RRC são, inclusive, ministrados na Universidade Corporativa da Petrobras e no Cenpes, o centro de pesquisa da petrolífera brasileira. E, além de treinar profissionais daqui, a empresa passa a receber também pessoal estrangeiro – no ano passado, foi dado treinamento a 10 angolanos, com parte do curso ministrado no país de origem e a prática no Brasil.

Com o mercado brasileiro demandando em 2008 a formação de 60 profissionais em robótica submarina, José Ramos Duarte Jr. afirma que para 2009 projeta-se um aumento de 80% de profissionais para a área. Já em 2010, o crescimento esperado é de 100%.

Recentemente, a empresa assinou contrato de parceria com a norte-americana Perry Slingsby Systems, que irá gerar investimentos na ordem de US$ 3 milhões nos próximos 12 meses no país. O primeiro ato desta parceria foi possibilitar ao mercado brasileiro novos serviços de engenharia submarina, incluindo o fornecimento de ferramentas submarinas operadas por veículos de operação remota e serviços de modelagem de operações submarinas utilizando simuladores profissionais. E, ainda este ano, a RRC também firmará outro acordo internacional para certificação dos profissionais formados em seu centro de treinamento.

Duarte salienta ainda que os treinamentos em ROVs para os profissionais que atuam em operação e Manutenção, apesar de haver uma base similar, têm suas especificidades e precisam ser distintos, tanto que daqui para frente a RRC dará ênfase para a habilitação em serviços de Manutenção.

A linha de treinamento oferecida no Centro de Educação em Águas Profundas da RCC abrange os seguintes tópicos:

• Princípios Básicos de sistema de ROVS
• Veículos de operação remota e seus subsistemas
• Veículos de intervenção mais utilizados no mercado mundial de exploração de petróleo.
• Atividades de Intervenção dos sistemas de ROVS
• Orientação sobre os principais Sistemas de Lançamento utilizados nos sistemas de ROV.
• Sistemas de Manutenção Preventiva para Sistemas de ROV
• Treinamento Operacional com simulação prática em Sistemas de ROV

quinta-feira, 1 de abril de 2010

curso de engenharia mecânica

CONCEITUAÇÃO DA PROFISSÃO


A Engenharia Mecânica é uma das práticas da Engenharia que se dedica aos processos mecânicos e máquinas em geral; às instalações industriais mecânicas; aos equipamentos mecânicos e eletromecânicos; aos veículos automotores, aos sistemas de produção, transmissão e utilização do calor.

É o engenheiro mecânico o profissional habilitado para o estudo, o planejamento, o projeto e a especificação de máquinas e processos mecânicos, bem como ao estudo da viabilidade técnica e econômica de sua aplicação em uma ou outra situação; as atividades de cada uma das habilitações em Engenharia (Civil, Mecânica, Elétrica, etc.) é regulamentado pelo CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, de modo a garantir a ética na prática dessa profissão.

Há, na Engenharia Mecânica, duas áreas de formação básicas: a parte que envolve o cálculo da estrutura mecânica que envolve todas as atividades desenvolvidas na profissão (o estudo da resistência dos materiais, a seleção de materiais e de tratamentos térmicos que neles podem ser aplicados, as vibrações que acometem um sistema mecânico em operação, etc.); por outro lado, aquela que envolve a mecânica dos fluídos e o estudo da energia nele contida (a termodinâmica, a transmissão de calor, o estudo das máquinas térmicas, etc.).
Há que se fazer menção, nesse particular, que toda Engenharia, independente da modalidade pretendida, deve conter fundamentos básicos que permitam ao profissional habilitado em certa modalidade ao menos entender certos fenômenos que dizem respeito a uma outra especialidade que não a sua. Por esse motivo, um conjunto de disciplinas auxiliares devem complementar a formação do engenheiro mecânico: fundamentos de Direito, Psicologia Aplicada ao Trabalho, Economia, Administração, Informática, etc., são necessários para uma atuação mais qualificada no mercado de trabalho.

refinaria de recife

Petrobras vai pesquisar em Pernambuco mão-de-obra para refinaria do Nordeste

A refinaria deve gerar 20 mil empregos durante o processo de construção.

Agência Brasil


Equipes de técnicos da Petrobras devem visitar nos próximos dias 20 cidades de Pernambuco com o objetivo de formar um cadastro de profissionais para trabalhar na etapa de construção e montagem da refinaria de petróleo Abreu e Lima, a ser instalada no Porto de Suape, na região metropolitana de Recife.

De acordo com o gerente de relacionamento externo da refinaria do Nordeste Abreu e Lima, Paulo Alexandre Moreira, o que se pretende é identificar, com apoio das prefeituras municipais, o perfil da mão-de-obra disponível para as funções básicas como instrumentistas, soldadores e caldeireiros. ”A idéia é fazer um trabalho de pesquisa nos municípios visando buscar informações sobre a existência de mão-de-obra qualificada”, disse Moreira.

Ele destacou que o processo seletivo vai abranger, numa segunda fase, a realização de concurso público destinado a preencher vagas de engenheiros, químicos e operadores de refinaria além de outros profissionais que, depois de aprovados, irão passar por um treinamento de dois anos antes de começar a executar as tarefas.

O Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está elaborando um mapa com 80 empresas pernambucanas que podem ser fornecedoras de equipamentos e serviços para a refinaria. Já o governo do estado vem investindo, desde fevereiro deste ano, na capacitação de mais de mil trabalhadores da capital pernambucana, por meio da Agência do Trabalho, para atuar no empreendimento em áreas como operações de máquinas, soldagem e instalação industrial.

A refinaria, que será construída numa área de 670 hectares, com investimento de US$ 4,5 bilhões da Petrobras e da PDVSA, estatal de petróleo da Venezuela, deve gerar 20 mil empregos durante o processo de construção e outros 1,5 mil quando entrar em operação, em 2011. O objetivo é abastecer o mercado do Nordeste com diesel, nafta e outros produtos derivados do petróleo.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Reunião na ABENDE define
Certificação para Alpinismo Industrial

Alpinismo Industrial no reservatório

.....Ainda não há certificação da técnica no país. Mas em reunião realizada na sede da ABENDE, em novembro de 2005, representantes de 17 empresas, entre eles, fabricantes de equipamentos, organismos de treinamento e Petrobras, discutiram a certificação do profissional de acesso com corda ou “alpinismo industrial”. A ABENDE será a entidade certificadora de pessoal para esta atividade no Brasil. A previsão é de que os profissionais sejam certificados pela técnica no país em até um ano, a partir da data do início da atividade. .....Hoje, de acordo com a Petrobras, quem quiser trabalhar com esta técnica precisa se certificar pelo IRATA - Industrial Rope Access Trade Association, Organismo de Certificação da Inglaterra. O acesso com corda pode ser utilizado em vários setores, entre eles, plataformas, navios, indústrias, tanques, entre outros.
.... Utilizando o método, os trabalhadores atuam na limpeza, tratamento e pintura de superfícies, inspeções, instalações de equipamentos e manutenção. É uma técnica opcional de trabalho em altura que combina as mais avançadas técnicas de acesso a locais elevados e em ambientes confinados, utilizando cordas e equipamentos específicos de descida e ascensão, em serviços onde envolva risco de queda e/ou acesso difícil. Possibilita a diminuição no tempo dos trabalhos gerando um aumento de produtividade e diminuição nos custos, tudo de acordo com os padrões de segurança estabelecidos pela Norma Regulamentadora - 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). Cada vez mais empresas descobrem o alpinismo industrial como solução rápida e eficiente para prestação de serviços e as empresas do setor cada vez mais adaptam suas técnicas às novas demandas. A manutenção da torre Eiffel, na França, por exemplo, é feita por alpinistas.