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sábado, 3 de abril de 2010

MELHOR PARA O RIO?

Para brasfels, todos podem ser afetados

"Eles mandaram um comunicado anunciando o pedido de modificação do consórcio e apresentaram a resposta durante a sessão. Em tese, todos os concorrentes serão afetados. Isso porque quem está no Grupo A poderia ter apresentado propostas para qualquer navio em licitação. A Transpetro tem seu juízo de valor, mas ninguém teve acesso a documento nenhum", disse Rizzo, lembrando que o novo consórcio poderá ter um desempenho econômico mais forte.

O diretor do Grupo MPE, David Fischel, empresa que integra o consórcio Rio Naval, afirmou que a interpretação da Transpetro é discutível. Ele explicou que as empresas haviam sido habilitadas em consórcios diferentes e que irá avaliar as medidas cabíveis. "Não será o caso de discutir na Justiça, o que poderá emperrar um pouco o processo de licitação, mas vamos avaliar o recurso administrativo", disse Fischel, afirmando, no entando, que a medida diminui a quantidade de concorrentes na licitação, o que será positivo para o seu consórcio, ainda que tenha formado um grupo mais forte na disputa.

Os consórcios liderados pela Brasfels e pelo Grupo MPE são os únicos que disputam navios suezmax e aframax. Os dois modelos de navios, de 165 mil e 108 mil toneladas de porto bruto, respectivamente, são utilizados para o transporte de óleo cru. O primeiro tem capacidade para transportar 1,05 milhão de barris e o segundo, cerca de 700 mil barris. A expectativa da Transpetro é anunciar o resultado da licitação e assinar os contratos até o final de março deste ano.

Segundo o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, a decisão foi tomada pela Comissão de Licitação da Transpetro. Ele explicou que, através de uma decisão empresarial, qualquer um dos concorrentes poderia ter solicitado a fusão de consórcios, desde que mantida a condição financeira e técnica da qualificação. Ele acrescentou que eventuais ações jurídicas dos concorrentes poderão ocorrer, mas lembrou que a Comissão de Licitação cumpriu os requisitos previstos no edital. "Tudo foi feito de uma forma transparente e discutida. Nenhum dos licitantes teve qualquer surpresa, porque já tínhamos avisado através de comunicado sobre a decisão, como faz parte das regras de qualquer edital", conclui Machado.

Os representantes do consórcio formado pelas construtoras não se manifestaram sobre as possíveis ações administrativas e judiciais dos concorrentes. As construtoras Camargo Correia, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão também integram um único consórcio para participar da licitação da plataforma fixa de gás natural da Petrobras, que irá operar no campo do Mexilhão, na Bacia de Santos, a partir de 2008. A plataforma terá capacidade de produção de 15 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia.

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